quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Paulo Portas e os submarinos


Podia ser o titulo de uma fábula de La Fontaine sobre um rapazito que encontra uma bota da tropa com os atacadores curtos e com ela ajuda a salvar uma colónia de pigmeus albinos dos Himalaias do ataque de um enxame de abelhas zarolhas criadas num laboratório na Lapónia pelo sobrinho do Pai Natal. (onde é que ficam os submarinos nesta estória ainda não sei mas quando descobrir digo).
Mas não, é uma situação real e preocupante de um potencial (mas pouco) governante da nossa "barraca".

Sigmund Freud diz que os humanos passam por vários estados de desenvolvimento psicosexual em a psique é movida pelo principio do prazer, prazer esse que está concentrado de maneiras diferentes em diferentes alturas.

O Estádio oral (0 - 12/18 meses) , o Estádio anal (12/18 meses - 2/3 anos), o Estádio fálico (2/3 anos - 5/6 anos), o Estádio de latência (5/6 anos - puberdade), o Estádio genital (depois da puberdade), e o estadio do Bonfim (que não tem nada a ver com psicanalise nem com submarinos mas é um belo estádio na mesma)

Mas isto é sobre submarinos ou sobre psicanálise? Porque é que se está a falar de estádios?

Falamos de estádios porque o nosso Paulito sofre de um raro disturbio psiquico chamado "Sindrome do Lau" (nome dado a partir do local de nascimento do porteiro do laboratório onde o primo do cientista que descobriu a doença foi uma vez buscar um bico de bunsen para assar castanhas) que só 1 em cada 500.000 pessoas (mais 1 homem no Qatar que tem o record do Guiness de comer tremoços de um alguidar de plástico com uma colher de chá) sofrem.

O que é que isso tem a ver com submarinos? Nada, mas uma doença rara deste calibre é sempre de se noticiar. (Não se preocupem, não é contagiosa)

Quando o Paulinho era pequenino e conseguia fazer cocó no penico corria rapidamente para a cozinha pedir um palito á mãe para fazer o periscópio da embarcação recém parida e brincava tardes inteiras até a mesma secar ou se desfazer ficando profundamente frustrado quando Miguel Portas lhe dizia que os submarinos são feitos de ferro e não de merda.

E o Paulito cresceu com o trauma de nunca ter tido um submarino na infancia.

Quando entrou no colégio deparou com um objecto de ferro, tubular e com uma mangueira. Seria um submarino? Não era um extintor. Ainda assim era o mais proximo que se podia arranjar e levou-o para casa alojado na zona entre o peito e os joelhos que dava mais jeito (na mochila claro) e cuidou dele como se de um canário verde se tratasse. Deu-lhe banho, deu-lhe alpista e muitos beijinhos na tola.

Mas a relação platónica com o extintor foi sol de pouca dura e, numa fatidica tarde em Canal Caveira, Miguel Portas apaga mal uma broca provocando um incedio de proporções catastróficas (incendiou um napron de renda de bilros que a mãe tinha comprado ao largo das Berlengas numa expedição militar para contar quantas gaivotas estavam sentadas nas rochas) e apaga o fogo com o extintor (não com o conteudo mas sim a bater com o extintor nas chamas até se apagarem) destruindo-o irreversivelmente.

Nesta altura Paulo, já com os seus 16 aninhos, decide duas coisas. Arranjar um submarino verdadeiro e filiar-se no PP só mesmo para fazer pirraça ao irmão que era um esquedista irreversivel e porque era o partido com as mesmas iniciais que ele.
Vestiu uma camisa azul bebé, pos um pullover amarelo aos ombros, umas calças de ganga justas e uns sapatinhos de vela e lá foi trepando os degraus do partido até chegar a liderança.

Tarde descobriu que com aquele partido nunca chegaria ao governo e mudou de tactica. Afinal estavamos na época dos "jobs for the boys" e porque razão não podia ele ser um "boy".
Lembrou-se de coligações (do grego culigatus que significa juntar ao cú) com o PSD e lá conseguiu uma colocação como Ministro da Defesa após várias reuniões com o Comité Autonomo de Funileiros do Estado (os funileiros sendo os homens que fazem panelas, tambem arranjam tachos).

Nesse cargo podia finalmente realizar o seu sonho de ter um submarino de verdade e lá foi ele em busca de pechinchas e como o que não presta para os outros, depois de pintado é bom para nós comprou com o dinheiro dos contribuintes o objecto da sua parafilia saciando assim anos de frustração de ter de beijar 500 velhotas e peixeiras diáriamente em mercados, feiras e comicios por todo o país. (Muitas delas com carencias graves ao nivel da higiene, mas há lá coisa mais bonita que uma peixeira de massacotes a cheirar a badejo?) para ter o malfadado submersivel.
O Kumekei soube que esteve em vista a construção nacional dos submarinos numa empresa nos arredores de Pegões mas que não tinhamos nem cortiça nem caroços de cereja suficientes para fazer o leme e motor tendo essa ideia sido posta de parte.

O analista de sistemas Caetano Amandio Osvaldo analisou a análise que o Kumekei fez e concluiu que analiticamente a fixação do Portas com os submarinos está intrinsecamente relacionada com o Sindrome do Lau e com a reincidencia do estadio fálico durante a sua vida e porque aos 3 anos o pai lhe ofereceu o single dos Beatles "Yellow Submarine" (Pensavam que eu escrevia um monte de coisas sobre estadios e sindromes e não capitalizava? E porque é que um analista de sistemas está a analisar uma questão de saude mental?)

E por esse motivo o Kumekei diz... não te rales Paulinho, nós percebemos. Deixa lá isso que a gente já se esqueceu. (Menos as 3 pessoas que vão ler isto porque vao lembrar-se durante 2 minutos e 42 segundos mas depois esquecem outra vez)

6 comentários:

  1. Após ter lido este (realmente informativo e quase que biográfico) post sobre o Paulo Portas, fiquei elucidado quando ao fascino do mesmo sobre objectos e aparelhos submersíveis!Fiquei no entanto surpreendido a exclusão de um famoso artigo fármaco das escolhas de Portas - El Supositório!

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  2. Este fim de semana fartei-me de afundar submarinos, e o próximo que se avizinha vais ser pior. É também navios, botes e barcos de pesca...

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  3. Sinceramente...meu caro Alex não sei como interpretar esse comentário.

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  4. Hum... cheira-me a batalha naval!

    Não me afundes é o bote que eu tenho de ir ao chocos para a semana.

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  5. Já agora a ilustração devia estar identificada ... qq coisa como ilustração de Paulo Buchinho © (já que tem direitos de autor) ... Obrigado.

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  6. Ou então mudo de imagem...
    Não tem de quê.

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