terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Quando o titulo de um livro...

Não sei se já vos aconteceu estarem a fazer um scan de rotina aos titulos dos livros que possivelmente haverá a possibilidade de poderem ler (em principio, se for possivel) e haver um titulo que voz faz tremer as entranhas de repente mas que ficamos com a sensação que aquilo bateu um bocadinho ao lado. Falhou qualquer coisa.

O livro que me refiro é "O Olho do Czar Vermelho" (que é este que está aqui ao lado para o caso de ainda não terem reparado).

Segundo reza a sinopse (no Wook.pt pelo menos),
O inspector Pekkala - conhecido como «O Olho Esmeralda» - foi em tempos o mais célebre detective de toda a Rússia, o favorito do czar. Agora, é prisioneiro dos homens a quem antes devia dar caça.
À semelhança de milhões de outras almas, foi metido nos campos do Gulag, na Sibéria, onde quase que mais valia a pena estar morto.
No entanto, eis que a sua pena é comutada, ao ser chamado pelo próprio Estaline para resolver um crime. A sua missão: descobrir os homens que mataram o czar e toda a sua família, e desenterrar o tesouro imperial. A recompensa pelo êxito será a liberdade e a hipótese de se juntar à mulher com quem teria casado, se não fosse a revolução. O preço pelo falhanço - a morte.
Passado em pleno cenário do país brutal em que se tornou a Rússia sob o jugo paranóico de Estaline, O Olho do Czar Vermelho é o primeiro de uma série de romances policiais histórico-políticos com a figura do inspector Pekkala.
E isso é tudo muito giro (principalmente se nem sequer leram o que está escrito como eu, porque no fim de contas só me interessa mesmo o titulo).
Faz lembrar gente bruta, frio de rachar e a velha maxima bolchevique "não roubes laranjas porque a vitamina C é boa mas levar um tiro nos cornos é capaz de ser lixado para os bronquios". (Em russo tem mais logica...ou não.)
  
Mas ainda mais giro era se o livro se chamasse "O Olho Vermelho do Czar".
Ai a sinopse seria qualquer coisa como "Na russia sovietica, um estranho caso de conjuntivite assola o Kremlin e não há visadron que valha ao czar..." (que é como quem diz "In soviet russia, (I)eye fuck(s) you)
(Será que tinha mesmo de explicar esta ultima intrusão mental? Aparentemente sim)
 
Por isso meninos e meninas, se gostam de policiais (ou lá o que aquilo é, confesso que não dei atenção nenhuma) comprem o livro do senhor ai em qualquer feira da ladra ou num sitio ermo e de má reputação com meninas que dizem "então campeão, pagas um copo aqui á querida?" enquanto sorri com os dentes impecáveis... todos os tres deles. (Ewwwww. Sinto-me sujo de ter escrito isto)
 
Ou se forem como eu, (um idiota inveterado) continuem a sonhar com aquele livro utopico e neo-existencialista sobre saude oftalmologica do regime comunista sovietico, o bigode de Estaline, a longa testa de Lenine, os oculos de Trotski, a barba de Marx (Karl, não Groucho), o charuto de Marx (Groucho, não Karl) e outros misterios misteriosamente misteriosos.

No proximo fasciculo "Pipocas de alho e outros truques para afugentar vampiros da zona norte de São Pedro do Sul"

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mulheres e jogos de porrada.


Amigos companheiros, eruditos ranhosos, poetas cantoneiros e restantes transeuntes deste singelo nano mini micro pequeno espaço ludo didatico de informação inutil (ou não), estou indignado. (Não, desculpem. Estou muito indignado)

E porquê? Perguntam voces. (Vá lá perguntem)

Porque as mulheres deviam ser proibidas de jogar a jogos de porrada.

Uma pessoa já se dá ao trabalho de as convencer (Vá lá, joga um joguinho, vais gostar, é só um bocado, é giro, vais-te divertir) e depois é isto que acontece.

Elas ganham... SEMPRE... e a parte pior é que é a repetir o mesmo golpe vezes e vezes sem conta.

Um homem tenta usar técnicas sofisticadas, defesas infalíveis, truques e dicas, podes gritar, podes chorar, podes sorrir tambem, mas nada funciona.
O carregar incessante no botão do soco mais fraco e de vez em quando um pontapezinho para não enjoar faz qualquer um bradar aos ceus por não conseguir sequer tocar no boneco dela quanto mais aplicar um daqueles golpes de antologia que até deixam uma lagrimazinha no canto do olho.

Porque é que me pus a jogar Tekken com a patroa? Porquê?

Para ser emasculado desta maneira vil?

Quem devia ser apedrejado em praça publica é quem faz este tipo de jogos em que quanto mais basico és melhor. Se o comando tivesse um botão de autofire acho que ela deixava uma pedra em cima do botão e ia á vida dela. Quando voltasse tinha ganho o combate.

Dá vontade de, á boa maneira de Richard Matheson, ir á funeraria mais proxima e encomendar o melhor caixão, as melhores flores, a melhor capela, o melhor padre, contratar 4 gajos caparrudos para carregar o caixão, 12 carpideiras para fazer barulho, uma fanfarra dos bombeiros voluntarios para animar a malta e, quando o cangalheiro perguntar "Quando é que faleceu a senhora?" poder dizer "Assim que eu chegar a casa!".

No proximo fasciculo "Diarreia cerebral vs Imodium Rapid - O verdadeiro choque de titãs"