quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Então e se? Genética



Vivemos numa altura em que os avanços da genética permitem identificar certos e determinados genes, responsáveis por certas e determinadas doenças, que certas e determinadas pessoas podem ou não determinadamente ter. (hum?)
Desde a imunização pré-natal de todo o tipo de doenças à criação do super-homem pré-fabricado em pasta de papel que se regenera e faz upload automático de fotos para o Instagram sem wireless, passando por escolher a cor dos olhos, cabelo, pele, sexo, potencial atlético dos bebes que passam a nascer numa linha de montagem em que os futuros pais escolhem a partir de um belíssimo catalogo patrocinado pelo IKEA, todos os traços do futuro rebento, (é certo que o bebé vem todo desmontado dentro de uma caixa mas não é preciso entrar em pânico; disponibilizam para o efeito dois parafusos, uma sandes de fiambre, uma chave sextavada, cinco minis e uma folha impressa frente e verso que diz passo a passo como montar a criatura. Como é obvio a natureza deixa de ser responsável pelas deficiências passando a culpa para a qualidade inferior da montagem por parte do progenitor) os avanços da genética parecem ter como limite a imaginação.
Sabendo que os avanços científicos avançam à medida que algumas entidades vão avançando umas verbas para que os investigadores avancem no trabalho que estão a fazer, avanço a seguinte questão, o que seria determinadamente determinante seria determinarem qual é o gene que determina que os humanos tenham de ter unhas dos pés. (outra vez esta porcaria da repetição?)
É que não há nada mais inútil que as unhas dos pés. Se não formos uma “menina da ribeira do Sado” que lavram na terra com as unhas dos pés, essas estruturas de queratina servem só para 2 coisas, romper meias e encravar (e quem já teve uma unha do pé encravada compreende a minha dor).
 As senhoras argumentariam que podem pintá-las para um efeito reflector da cor da cuequinha (era isso ou para ficarem com os pés lindos. Ver “podolatria”) mas facto é que se cortassem as pontas dos dedos até poupavam em verniz. (crise é crise)
 
As unhas das mãos até disfarçam, o mítico (quase místico) canivete Tuga (a resposta Lusa ao canivete Suíço) é o zénite da utilidade de uma unha. 
Apertar parafusos se for mecânico, cortar bifes se for cozinheiro, coçar o cú, o nariz e tirar coisas dos dentes (por esta ordem), dosear a “branca” se for um daqueles indivíduos que depila o peito, usa camisas com decote e dá mais saltos que o João Baião. Por todos estes motivos (e provavelmente mais 3 ou 4) o canivete Tuga foi determinante na determinação (só mais uma vez pode ser?) do Português como macho latino.

Hoje em dia, ter bigode é hipster e cheirar a cavalo é chique porque se tem aulas de hipismo.
Sem a unhaca não somos nada, nunca seremos nada, nunca poderemos querer ser nada, mas com a unhaca temos em nós todos os sonhos do mundo. (é facto conhecido que Pessoa cortava o ópio com um canivete Tuga)
 Voltando ao assunto premente, entrevistei um senhor que é primo de um vizinho de uma pessoa que estava no autocarro quando o proeminente investigador Acácio Lopes foi interpelado pelo revisor e, não tendo bilhete, ter sido convidado cordialmente a levantar as nalgas da merda cadeira e meter-se na puta da rua que isto de andar de autocarro () não é para todos e, como diria Rashid Yekini - balneário do Vitoria 1992, “não há banana, não há macaco”.
O que descobri após a entrevista é que, Acácio Lopes, o único geneticista no mundo e arredores, preocupado com esse flagelo que são as unhas dos pés, foi preso. Sim é verdade, esse canalha foi acusado de ter minado a mente de vários jovens com assuntos inúteis e que só fazem mal à cabeça das sementes do nosso potencial futuro com assuntos como (desculpem mas é ridículo, querem mesmo que os miúdos aprendam…?) ciência.
O que interessa é que os jovens saibam, não se a mamalhuda do reality show mamou ou não mamou nos peitos da cabritinha mas, muito mais importante, se afagou o pescoço da bichinha enquanto mamava e qual é a opinião dos estimados jurados sobre a capacidade de sucção da senhora e do tom do balido da cabra. (tristemente, Portugal votou para a cabra sair da “casa”. Felizmente, depois de gravar um vídeo musical semi-pornográfico foi contratada para sorrir e abanar a cabeça num programa da manhã. Ainda dizem que não há finais felizes)


Sem Acácio Lopes, o mundo da genética perdeu o rumo. Quem pode pensar em curar a SIDA, o cancro, o Alzheimer, até mesmo o prurido no escroto quando temos de viver mais um dia com unhas dos pés.

Se Almada Negreiros fosse vivo, o manifesto não seria Anti-Dantas mas sim Anti-Unha do pé.
MORRA A UNHA MORRA, PIM!
No próximo fascículo “Buracos negros – o cosmos e a prisão de Alcoentre no pós 25 de Abril”

sexta-feira, 13 de julho de 2012

É só malucos

O mundo anda maluco, desde que o ser humano pegou num pau e pensou “se eu der com isto na cabeça daquele gajo se calhar fico como coelho que ele traz ali” que há massacres por dá cá aquela palha mas agora é que a sanidade acabou de vez.
Seja por dinheiro, poder, comida, fanatismo ou simples estupidez, o ser humano sempre teve facilidade em matar o semelhante. E escusam de franzir a cara, faziam o mesmo se não houvessem repercussões e se a situação assim o pedisse, mas não fiquem tristes, é a nossa natureza, somos os únicos predadores que caçam (e matam) por “desporto” e não só para comer.
Voltando ao que me trouxe aqui, o mundo está mesmo maluco. Cada vez que leio notícias mais me convenço deste facto.
Á algum tempo atrás as noticias eram macabras mas dentro de alguma normalidade. Um pai que dá um dois tiros à filha porque não gosta do namorado, outro que pega no filho bebe e salta com ele para a frente de um comboio, até mesmo gajos que metem vídeos de magia no youtube e que depois raptam e matam miúdos. São notícias trágicas, mas nada de inesperado (dentro do reino das perturbações psíquicas e da pura estupidez).
À algumas semanas chegou-me à atenção a noticia que um senhor em Miami foi abatido a tiro pela policia enquanto comia, num frenesim zombie ao estilo de George Romero, a cara a outro individuo. Bom, que existem canibais até se compreende, mas atacar um gajo e comer-lhe a cara em plena luz do dia é capaz de ser um bocado “noticia de ultima hora” demais para que os fanáticos religiosos não comecem logo a gritar “É o apocalipse!, Vai tudo acabar!” (calma miúdos, ainda tem de aguentar mais um bocado. Mas está quase, está quase…).

Como a noticia foi popular começaram a aparecer mais noticias semelhantes de canibalismo (até parece que só agora é que apareceram estas situações mas é assim que os media funcionam, se uma coisa está na moda é noticiá-la até aparecer outra coisa qualquer e o gado ir pastar para outras verduras) ás quais não  dei grande importância porque estavam a entrar no âmbito do exagero.
Até que me apareceu a noticia que, finalmente, confirmou que estamos a viver no outro lado do espelho. (e nem foram precisos ácidos. bom... muitos ácidos)
Um homem escondeu-se atrás de uns arbustos, saltou aos gritos “Vou-te matar!” e  espetou uma estaca no peito de uma mulher. (não se preocupem, o meliante foi capturado logo a seguir e a senhora morreu mesmo mas não se desfez em cinza. Pensando bem, talvez se devam preocupar.)
Este Van Helsing da era moderna com certeza andava á caça de vampiros mas nota-se perfeitamente que não é fã do Twilight porque se fosse achava que os vampiros eram mesmo fofinhos, brilhavam ao sol e tinham dilemas morais e amorosos com pitas do liceu.
Não sei se sou eu que leio muito, não sei se esta malta ve muita televisão mas, com noticias destas que provam que a fantasia se está a misturar com a realidade, por este andar ainda vamos ver lobos a sair da floresta e soprar em pocilgas, malta com aspiradores ás costas a caçar fantasmas ou até mesmo pandas a lutar Kung Fu. (já estivemos mais longe)
No próximo fasciculo “Porcas & Anilhas – Mecânico para todo o serviço”, como os filmes porno caseiros mudaram a internet.

sexta-feira, 30 de março de 2012

H2(sec)O



O Kume acordou hoje e pensou, o futuro está a porta e, num mundo onde estamos progressivamente a perder espaço, seja pelo aumento da população mundial ou pelo simples facto que se constrói só por construir destruindo o espaço natural para o proveito de alguns e prejuízo dos restantes, o bom aproveitamento de espaço é tudo.


Neste contexto, os produtos liofilizados estão prontos a aparecer e vingar no mercado nacional.
Ao sublimarmos e compactarmos os produtos podemos encher uma mala (e se não couber na mala de certeza que cabe no pacote) de coisas que não nos iam caber no frigorífico (nem na garagem cabiam quanto mais).


Podemos ter desde gelados, bifes, sopas, toalhas de praia, fruta, peixe, pensos rápidos, chocolates, sopa (sim sopa 2 vezes porque faz bem á saúde), pataniscas de bacalhau, trotinetas, sandes mistas. O que conseguirem imaginar, podemos ter. Até mesmo água liofilizada.


Sim caros amigos ouviram bem, por uma modesta quantia monetária, podem ter á vossa disposição fresca e saudável água liofilizada sendo que basta apenas juntar a uma porção de água liofilizada um copo de água para termos um copo de água da maior qualidade (e se juntarmos um balde de água ficamos com um balde de água mas a qualidade não é tão boa, parece que a água fica um bocado mais aguada).


Este produto, para alem da frescura latente que possui, é a cura para várias doenças tais como prurido escrotal crónico, assimetria pilo-mamaria ou até mesmo gripe comum. (Efeitos secundários incluem mas não se restringem a: desidratação, sede, falta de água, febre hemorrágica viral, paranóia, secura, miopia estigmática da Iris, prurido escrotal crónico, assimetria pilo-mamaria, gripe H1N1. Usem por vossa conta e risco)


Comprem já aqui as vossas saquetas de água liofilizada e mergulhem de cabeça no futuro.


Este post foi patrocinado pelo Fundo Organizativo de Desidratação Aquática.

No próximo fascículo, “Bilhar de bolso a modalidade olímpica – a luta de um onanista em Minsk


P.S.: Como já devem ter reparado, pelo menos os de vós que se dão ao trabalho de abrir um bocado a cortina para ver o que se passa na rua (eu sei que a agorafobia é uma condição complicada, mas abrir uma janelinha de vez em quando para tirar o cheiro a mofo do quarto não faz mal nenhum. Aliás, foi assim que conheci a minha mulher. Ela passou mesmo em frente á minha janela e eu disse "Ainda dizem que as flores não andam... não andam é o caralho!" e ela acelerou o passo e fugiu. Acho que ela não sabe que é minha mulher mas lí no livro "Engates trolhas" que este piropo é infalivel. Adiante...) tem chovido como gente grande.

O que me fez reparar num novo produto liofilizado.


MAUS CONDUTORES!


Aparentemente, basta juntar um bocadinho de água e eles inundam as estradas por esse pais fora agastando até o mais cuidadoso e paciente dos automobilistas. (ainda bem que eu só conduzo no GTA).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Momento épico no RRV 1986



Olá meninos, meninas, cenouras e restantes raízes vegetais.


Recebi uma informação de ultima hora dos meus contactos do submundo de que algo de muito estranho se passou num qualquer dia de 1986 (se não for o dia que estão a pensar há-de ser um bastante parecido) no fatídico RRV.


O motivo de alguém do submundo do vinho palheto e pudim de ovos de codorniz ter este preciosa informação e eu não deriva do facto de padecer do síndrome de “isso é problema d’outro”.
Este é um síndrome comum nos hominídios do género Homo (hehe, homo), particularmente os Sapiens, tambem conhecidos por "aquele gajo ali" ou pela variação feminina "aquela individua naquele lugar", que só não é mais estudado, comentado e feito em documentário para o Discovery Chanel narrado pelo Morgan Freeman porque as pessoas não reparam nele pelo simples facto de que “isso é problema d’outro”. Mas passemos á frente.


Há de ficar para os anais (hehe, anais) da música portuguesa que, no 3º álbum de Xutos, “1º de Agosto ao Vivo no Rock Rendez Vous”, na faixa 16 “Morte Lenta”, com aproximadamente 52 segundos passados na música, há um animal que grita em plenos pulmões com exacerbada emotividade o grito “Vai pó c...” (que é um sitio facil de ir tendo em conta que 89% das pessoas nesse concerto tinham o referido membro mesmo ali á mão, outros tinham-no inclusivamente na própria mão, não me perguntem porque). Como se não bastasse, o feito épico foi repetido contundentemente aos 1:36. (Para gaudio de toda a audiencia na altura e a partir dai)


Já ouvi este álbum um numero largo de vezes e esta pérola sempre me passou despercebida porque, lá está, “isso é problema d’outro”.


Voltando ao que interessa, este senhor (sim porque só um verdadeiro senhor poderia transformar um gutural e primitivo reflexo num bombom de cultura musical) ficará para sempre imortalizado no éter que é a música dos Xutos & Pontapés.
Aliás, todas as performances posteriores dos Xutos pecaram pela ausência do “vai pó c…” desse fatídico dia.

Este acto protagonizado por um fã acérrimo da banda (foi ele que numa manhã de 1993 partiu e consequentemente substituiu a dentadura o Kalu) é prova da capacidade progressiva dos Xutos e da maneira como estão constantemente a quebrar a barreira estilística da música portuguesa (outras barreiras estilísticas do panorama nacional foram quebradas pela franja da Fátima Lopes e pelas habilidades de Renato Seabra com um saca rolhas).

Usar repetida e insistentemente este “episódio” é uma ideia quase tão boa como dançar breakdance num baile pimba. (e acreditem que isso é uma excelente ideia, experimentem e depois digam qualquer coisa)

Agora quero que visualizem o Julio Iglesias a cantar uma qualquer canção romântica, daquelas que fazem as senhoras atirar cuecas para o palco tal não é o romantismo com que El Julio canta Hey! no vayas presumiendo por ahí "vai pó c..." diciendo que no puedo estar sin ti "vai pó c..." tú qué sabes de mi. "vai pó" (psht, mas então não há respeito pelo senhor Iglesias? Ai ai ai ai ai.)

Até a poesia portuguesa podia lucrar com isto.
As armas e os “vai pó c…” assinalados. (isto sim é arte).

Tinha de postar qualquer coisa antes do fim do ano não é. A culpa é inteiramente vossa. Não me chamassem. (O quê? Não me chamaram? Estava bem no buraco escuro e fundo onde me encontrava? Olha… é a vida!)

No próximo fascículo, “Uma batata-doce pela paz - um estudo de tubérculos governamentais no panorama socio-economico mundial

P.S.: Numa situação como esta, o que seria bonito, adequado, interessante até, seria eu colocar um vídeo ou ficheiro de áudio da musica para sabermos do que estamos a falar.
O vosso erro está em esperar que os meus dotes jornalísticos existam.
A forma profissional como abordei este, podem chamá-lo de "artigo", foi como um qualquer jornalista de um qualquer jornal diário, cujo editor está com uma bota da tropa a pisar o escroto para que produza qualquer coisa para um quadradinho na pág. 6, ou seja, não conferi factos e se quiserem conferir comprem o álbum que o Cabeleira está a precisar de uns trocos para (ainda mais) um implante para a patroa.

P.S.2: Lá está, já sabia, é o que dá não conferir nada. Se leram este post nos seus primordios, concerteza repararam que a faixa referida era a 11 "Quero Mais" o que é totalmente falso. Aproveito para informar que o contacto responsável por vilipendiar este espaço de informação e entertenimento foi torturado convenientemente (para prejudicio de todo o universo do palheto e pudim de ovos de codorniz). Agora é que as coisas estão bem ditas.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Quando o titulo de um livro...

Não sei se já vos aconteceu estarem a fazer um scan de rotina aos titulos dos livros que possivelmente haverá a possibilidade de poderem ler (em principio, se for possivel) e haver um titulo que voz faz tremer as entranhas de repente mas que ficamos com a sensação que aquilo bateu um bocadinho ao lado. Falhou qualquer coisa.

O livro que me refiro é "O Olho do Czar Vermelho" (que é este que está aqui ao lado para o caso de ainda não terem reparado).

Segundo reza a sinopse (no Wook.pt pelo menos),
O inspector Pekkala - conhecido como «O Olho Esmeralda» - foi em tempos o mais célebre detective de toda a Rússia, o favorito do czar. Agora, é prisioneiro dos homens a quem antes devia dar caça.
À semelhança de milhões de outras almas, foi metido nos campos do Gulag, na Sibéria, onde quase que mais valia a pena estar morto.
No entanto, eis que a sua pena é comutada, ao ser chamado pelo próprio Estaline para resolver um crime. A sua missão: descobrir os homens que mataram o czar e toda a sua família, e desenterrar o tesouro imperial. A recompensa pelo êxito será a liberdade e a hipótese de se juntar à mulher com quem teria casado, se não fosse a revolução. O preço pelo falhanço - a morte.
Passado em pleno cenário do país brutal em que se tornou a Rússia sob o jugo paranóico de Estaline, O Olho do Czar Vermelho é o primeiro de uma série de romances policiais histórico-políticos com a figura do inspector Pekkala.
E isso é tudo muito giro (principalmente se nem sequer leram o que está escrito como eu, porque no fim de contas só me interessa mesmo o titulo).
Faz lembrar gente bruta, frio de rachar e a velha maxima bolchevique "não roubes laranjas porque a vitamina C é boa mas levar um tiro nos cornos é capaz de ser lixado para os bronquios". (Em russo tem mais logica...ou não.)
  
Mas ainda mais giro era se o livro se chamasse "O Olho Vermelho do Czar".
Ai a sinopse seria qualquer coisa como "Na russia sovietica, um estranho caso de conjuntivite assola o Kremlin e não há visadron que valha ao czar..." (que é como quem diz "In soviet russia, (I)eye fuck(s) you)
(Será que tinha mesmo de explicar esta ultima intrusão mental? Aparentemente sim)
 
Por isso meninos e meninas, se gostam de policiais (ou lá o que aquilo é, confesso que não dei atenção nenhuma) comprem o livro do senhor ai em qualquer feira da ladra ou num sitio ermo e de má reputação com meninas que dizem "então campeão, pagas um copo aqui á querida?" enquanto sorri com os dentes impecáveis... todos os tres deles. (Ewwwww. Sinto-me sujo de ter escrito isto)
 
Ou se forem como eu, (um idiota inveterado) continuem a sonhar com aquele livro utopico e neo-existencialista sobre saude oftalmologica do regime comunista sovietico, o bigode de Estaline, a longa testa de Lenine, os oculos de Trotski, a barba de Marx (Karl, não Groucho), o charuto de Marx (Groucho, não Karl) e outros misterios misteriosamente misteriosos.

No proximo fasciculo "Pipocas de alho e outros truques para afugentar vampiros da zona norte de São Pedro do Sul"

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mulheres e jogos de porrada.


Amigos companheiros, eruditos ranhosos, poetas cantoneiros e restantes transeuntes deste singelo nano mini micro pequeno espaço ludo didatico de informação inutil (ou não), estou indignado. (Não, desculpem. Estou muito indignado)

E porquê? Perguntam voces. (Vá lá perguntem)

Porque as mulheres deviam ser proibidas de jogar a jogos de porrada.

Uma pessoa já se dá ao trabalho de as convencer (Vá lá, joga um joguinho, vais gostar, é só um bocado, é giro, vais-te divertir) e depois é isto que acontece.

Elas ganham... SEMPRE... e a parte pior é que é a repetir o mesmo golpe vezes e vezes sem conta.

Um homem tenta usar técnicas sofisticadas, defesas infalíveis, truques e dicas, podes gritar, podes chorar, podes sorrir tambem, mas nada funciona.
O carregar incessante no botão do soco mais fraco e de vez em quando um pontapezinho para não enjoar faz qualquer um bradar aos ceus por não conseguir sequer tocar no boneco dela quanto mais aplicar um daqueles golpes de antologia que até deixam uma lagrimazinha no canto do olho.

Porque é que me pus a jogar Tekken com a patroa? Porquê?

Para ser emasculado desta maneira vil?

Quem devia ser apedrejado em praça publica é quem faz este tipo de jogos em que quanto mais basico és melhor. Se o comando tivesse um botão de autofire acho que ela deixava uma pedra em cima do botão e ia á vida dela. Quando voltasse tinha ganho o combate.

Dá vontade de, á boa maneira de Richard Matheson, ir á funeraria mais proxima e encomendar o melhor caixão, as melhores flores, a melhor capela, o melhor padre, contratar 4 gajos caparrudos para carregar o caixão, 12 carpideiras para fazer barulho, uma fanfarra dos bombeiros voluntarios para animar a malta e, quando o cangalheiro perguntar "Quando é que faleceu a senhora?" poder dizer "Assim que eu chegar a casa!".

No proximo fasciculo "Diarreia cerebral vs Imodium Rapid - O verdadeiro choque de titãs"

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Genesis - parte 2

Como toda a gente sabe, sou assinante da famosíssima revista “Arqueologia & Bigodes” e foi com agrado que descobri que foi encontrado, num novo manuscrito do Mar Morto, um texto bíblico intitulado Génesis DH (depois do homem) tambem conhecido como "O Livro de Breloc" em homenagem a  Tzabar Breloc o pastor de cabras que descobriu o texto que tem o seu quê de profético.
Retratando a obra do Senhor e a sua luta contra Satanás pela responsabilidade da criação, o texto reza assim…



Mas como nem toda a gente lê aramaico (burros, então é uma lingua tão usual), traduzido para Português é mais ou menos isto…

Deus disse:
“Que cresça a erva, e que a erva dê semente, e que da semente cresçam arvores e que essas dêem frutos”
E Deus povoou a Terra com alface e couves-flor, espinafres, milho e vegetais de toda a espécie, para que o Homem e a Mulher pudessem viver longas e saudáveis vidas.
E Deus viu que era bom.
E Satanás criou o McDonalds e as promoções de dois BigMacs por 5€.
E Satanás perguntou ao Homem: “Queres as batatas fritas com quê?”
E o Homem respondeu “Com ketchup e maionese, e já agora uma Coca-cola grande para ajudar a empurrar”
E o Homem engordou 5 quilos.
E Deus criou o iogurte saudável, que provinha dos animais da terra, para que a Mulher pudesse manter a forma esbelta que tanto agradava ao Homem.
E Satanás criou o chocolate com recheio.
E a Mulher engordou 5 quilos.
E Deus disse “Experimentai a minha salada. É boa e tem poucas calorias” e o Homem comeu um prato e ficou satisfeito.
E Satanás criou os pratos de bacalhau com natas e marisco. E o Homem comeu que nem um alarve e arrotou no final.
E Deus disse “Enviei-vos bons e saudáveis vegetais, peixe fresco e carnes magras como o frango, e o azeite para que podeis cozinhar de forma saudável”.
E o Homem agradeceu o alimento e ficou saudável.
E Satanás inventou a gordura saturada, a galinha frita com molho de barbecue e o peixe ultra frito com muito óleo.
E os níveis de colesterol do Homem dispararam.
E Deus criou o desporto para que o Homem se mantivesse em forma.
E o Homem correu e ficou forte.
E Deus viu que era bom.
E Satanás criou a televisão por cabo e o controle remoto para que o Homem não precisasse de se levantar do sofá para mudar de canal.
E o Homem ganhou mais 20 quilos.
E Deus disse “Vade retro Satanás”
E Satanás disse “Fala em português ó chouriço”
E o Homem teve um ataque cardíaco por causa da hipertensão arterial e de toda aquela discussão.
E Deus criou a intervenção cirúrgica cardíaca e salvou o Homem.
E Satanás criou o sistema de saúde português o salvamento ficou marcado para dai a 3 anos.
E Deus criou a democracia para que o Homem escolhesse um líder e se organizasse.
E Satanás criou a politica e com ela o Partido Socialista.
E o Homem votou, e da contagem desses votos foi eleito um homem
E o seu nome era José Sócrates.
E Deus disse:
“Pronto, agora é que fodeste isto tudo!”
É impressionante como á 2000 e tal anos já esta gente da faixa de Gaza sabia o que ia acontecer. Foram mesmo tocados pela mão divina. (Isso e por guerras constantes, se calhar sofreram alguma mutação radioactiva e ficaram com super poderes, isso era capaz de explicar porque Jesus brilhava)

Et voila, por hoje já está. (ena, rimou e tudo) O meu agradecimento ás pessoas da “A&B” pela publicação da descoberta.

No próximo fascículo “Martelos de bola e alicates de orelhas – um manual de ferramentas”.