segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Terror em portugues


Tou danado!

Já estou farto de procurar e, dos milhentos escritores portugueses da actualidade, não encontrei nem um que se especializasse na literatura de terror.

A malta gosta é de romances tipo novela da TVI ou livros sobre putos carochos.

Foda-se esta merda!

Obviamente as editoras não acreditam neste tipo de ficção e, se não és um autor publicado e relativamente conhecido, podes meter o teu livro de terror num sitio que eu cá sei.

Em todo o caso o Kumekei lembrou se da máxima "Ter um filho, plantar uma arvore, escrever um livro".
Filho... check! Arvore... Check! (e não é uma arvorezinha, é uma Arvore) só falta mesmo o livro.
Assim sendo o Kume tomou a decisão de preencher esse nicho da literatura nacional e está a engendrar um livro daqueles que vos fazem tremer a cada capitulo (uns mais que outros) e depois vai começar a chatear as editoras para o publicarem. (Se não publicarem faço greve de fome lá á porta e depois apareço no jornal da noite e começo um seguimento underground da obra tornando-a assim numa obra de culto)
Já tenho uma ideia geral mas o caminho ainda é longo. A unica coisa que posso dizer é que não vai ter vampiros nem lobisomens (detesto escrever sobre as coisas da moda).

Se os camónes podem ter o Stephen King, o Clive Barker, o Edgar Allan Poe, o H.P. Lovecraft, a Mary Sheley, o Hideyuki Kikuchi, o Bram Stoker, etc, Portugal tambem pode ter o Kumekei.

Até é possivel que existam autores de terror em Portugal mas são tantos e tão bons que não encontrei nem um. E mesmo que houvessem 10.743 escrevia na mesma.

Deixo vos agora com um trecho do primeiro capitulo do livro.

"... os tres meninos brincavam no quarto enquanto esperavam que a mãe lhes viesse aconchegar na cama. De repente falta a luz e as 3 crianças se juntam e abraçam em cima da cama de cima do beliche. Os ruidos no escuro fazem-nos tremer. Onde estaria a mamã e porque é que ainda não estava ali? A porta abre lentamente e os meninos pensam. "É a mamã. Estamos salvos!". Mas nesse momento a luz volta e dão de caras, não com a mamã mas sim com o Avô Cantigas que canta "Fantasminha brincalhão... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!..."

Que medo.

Acham mesmo que eu ia revelar alguma coisa já? Nã!

P.S.: Fiquei á pouco a saber que a minha mulher é uma autora publicada e estou verde de inveja. Quando tinha 12 anos escreveu uma short story que foi publicada na revista Bravo.  (Coisas de pitas mas estou com inveja na mesma)

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