Tou danado!
Já estou farto de procurar e, dos milhentos escritores portugueses da actualidade, não encontrei nem um que se especializasse na literatura de terror.
A malta gosta é de romances tipo novela da TVI ou livros sobre putos carochos.
Foda-se esta merda!
Obviamente as editoras não acreditam neste tipo de ficção e, se não és um autor publicado e relativamente conhecido, podes meter o teu livro de terror num sitio que eu cá sei.
Em todo o caso o Kumekei lembrou se da máxima "Ter um filho, plantar uma arvore, escrever um livro".
Filho... check! Arvore... Check! (e não é uma arvorezinha, é uma Arvore) só falta mesmo o livro.
Assim sendo o Kume tomou a decisão de preencher esse nicho da literatura nacional e está a engendrar um livro daqueles que vos fazem tremer a cada capitulo (uns mais que outros) e depois vai começar a chatear as editoras para o publicarem. (Se não publicarem faço greve de fome lá á porta e depois apareço no jornal da noite e começo um seguimento underground da obra tornando-a assim numa obra de culto)
Já tenho uma ideia geral mas o caminho ainda é longo. A unica coisa que posso dizer é que não vai ter vampiros nem lobisomens (detesto escrever sobre as coisas da moda).
Se os camónes podem ter o Stephen King, o Clive Barker, o Edgar Allan Poe, o H.P. Lovecraft, a Mary Sheley, o Hideyuki Kikuchi, o Bram Stoker, etc, Portugal tambem pode ter o Kumekei.
Até é possivel que existam autores de terror em Portugal mas são tantos e tão bons que não encontrei nem um. E mesmo que houvessem 10.743 escrevia na mesma.
Deixo vos agora com um trecho do primeiro capitulo do livro.
"... os tres meninos brincavam no quarto enquanto esperavam que a mãe lhes viesse aconchegar na cama. De repente falta a luz e as 3 crianças se juntam e abraçam em cima da cama de cima do beliche. Os ruidos no escuro fazem-nos tremer. Onde estaria a mamã e porque é que ainda não estava ali? A porta abre lentamente e os meninos pensam. "É a mamã. Estamos salvos!". Mas nesse momento a luz volta e dão de caras, não com a mamã mas sim com o Avô Cantigas que canta "Fantasminha brincalhão... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!..."
Que medo.
Acham mesmo que eu ia revelar alguma coisa já? Nã!
P.S.: Fiquei á pouco a saber que a minha mulher é uma autora publicada e estou verde de inveja. Quando tinha 12 anos escreveu uma short story que foi publicada na revista Bravo. (Coisas de pitas mas estou com inveja na mesma)
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