segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Jacques-Yves Cousteau


Noticia de última hora.

O Kumekei descobriu agora mesmo que Jacques Costeau não morreu afinal.

Jacques-Yves Cousteau (JYC), famosissimo explorador das profundezas do oceano, inventor do "aqualung" (não me digam que não sabiam que as botijas de oxigénio para fazer mergulho se chamavam aqualung?), fotógrafo, cinematografo, inovador cientista francês (não se pode ser perfeito não é?), não morreu em 1997 conforme foi noticiado mundialmente.

A verdade é que, numa expedição marinha ao largo dos Açores para observar Centroscymnus crepidater (Sapata preta) no seu habitat natural, no seu barco (e fabrica de gelados) Calypso (é a versão francesa do popular Calipo mas em packs de 2 unidades), ao ser atingido na cabeça por um queijo de bola rematado pelo Pauleta, Jacques caiu do á água afundando-se rapidamente nas profundezas profundas do profundo oceano (o quê?).

Sobreviveu facilmente devido a ter as barbatanas calçadas (toda a gente sabe que com barbatanas se respira muito melhor debaixo de água) daquelas com abertura para sairem as unhas dos pés (mais aquadinamicas) e o seu fantastico relógio proprio para megulho que faz pi-pi-pi (que é como quem diz "Tás com falta de ar"" vai para cima porque podes morrer").

E eis que no desnorteio subaquatico das baleias que passavam cantarolando musicas tradicionais na Ilha do Pico e os best of de Roberto Carlos e Nelson Ned, o comandante Costeau descobre o que parecem ser as ruinas de uma antiga e perdida civilização.

Seria a Atlantida? Seria a Lemuria? Seria a ilha de Mu? Seria extraterrestre?

Não, não era nada disso. Era de facto uma colónia de férias (ou de trabalhos forçados, não percebi bem o que era) para homens-peixe (tipo sereias mas ao contrário) onde os ditos limpavam e reparavam o que pareciam ser os destroços de um portal para outra dimensão. (Se há uma coisa que o Kumekei percebe é de portais para outras dimensões).

Após uma semana com os sereios e depois de um bom peixe assado (houve um dos sereios que perdeu as barbatanas e não vale a pena desperdiçar bom peixinho) eis que Costeau decide passar o portal onde se encontrou num novo universo onde a pesca desportiva (que é como a pesca normal mas de ténis calçados) era o desporto mundial e os espectaculos burlescos de cabaret eram diários e feitos por senhoras de porte atletico volumoso (ou seja um verdadeiro paraiso).

Com este acontecimento raro o pequeno Jean-Michel Costeau resolveu calçar as meias de lã da Serra da Malcata que o pai lhe deixou de herança e precorrer o percurso o pai na esperança de um dia o encontrar. (Não porque gosta do pai, mas porque Jacques levou com ele para a outra dimensão o seu comando da playstation 3 e é mesmo só desse comando que ele gosta. Já tentou outros mas não há amor como o primeiro).

Do Kumekei para a outra dimensão vai aquele abraço para o JYC.

P.S.: Amigo Jacques, não te esqueças de me enviar a tal foto autografada de "Greta a Grega" (a estrela mais brilhante, peluda e volumosa que o burlesco já viu, nesta ou em qualquer dimensão).
P.S.2: Guelras? O que é isso? Para respirar debaixo de água? Nah!

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