A história que se segue é uma é um thriller tragicómico dramático. Por isso, para sentirem toda a palete de sentimentos que vos ofereço tem de meter a música a tocar.
Á muito muito tempo, numa terra muito muito longe, num jardim com muitas muitas flores, vivia uma sardinha casada com um pato bravo que usava ceroulas de malha.
Nessa manhã, os ténis que a criança usava eram bastante pesados por isso quando a válvula da panela de pressão abriu o livro fechou com violência levantando uma nuvem de pó que a noite arrastou com ela para o oblívio.
As flores amarelas cresciam mais rápido do que as azuis e quando a chuva caiu todas as formigas que tinham ido ao cinema na sexta-feira ouvir o manifesto dos operários do hóquei em campo bateram com o pé direito no circulo vermelho e com a mão esquerda no azul. O dado caiu no numero 3.
O sistema circulatório dos ornitorrincos é semelhante ao dos ginecologistas que usam meias de lã na Covilhã o que nos leva a concluir que, politicamente, os tubarões são invariavelmente animais que não apreciam cebolas nem livros do Nicholas Sparks.
Tenho uma faca na mão e cochicho com os meus piolhos, histórias de amor e paixão do fundo desta floresta encantada que é a pelagem auricular. A madrugada envolve-me a alma que nem papel celofane uma sandes de manteiga de amendoim com pedaços meio mastigada e com algum bolor nos cantos com a codea cuidadosamente cortada rente e bananas em barcos á vela.
Nem tudo o que reluz são pipocas e quem anda á chuva não lê as crónicas do MEC que usa tres letras como o RAP que tambem escreve cronicas e croníca quase tanto como outros cronistas cronícam crónicas.
O rei dessa terra distante, que era um homem mau e ocioso e que gostava bastante de música popular do sul da Letónia, passou a ferro o equipamento de jardinagem da equipa de chinquilho da Quinta da Princesa.
A musica continua a tocar a menos que os 3 mosquitos que esvoaçam por ai andam tenham olvidado o seu propósito, tenham na pochete 3 garrafas de whisky velho de malte com 3 ginjas lá dentro e o cabelo de uma rainha núbia da idade do bronze e tenham feito uma representação da peça "As mãos de Abraão Zacut" do Luis Sttau Monteiro em mimica.
Todas as crianças choram, mesmo aquelas que gostam de fruta verde e do computador Magalhães.
Na terça feira ao fim do dia o poeta Camões encontrou a sardinha e o pato, passaram a tarde juntos e não aconteceu nada. Cada um seguiu o seu caminho e viveram felizes para sempre.
Séculos depois este texto foi analisado e foram descobertas todas as mensagens subliminares e subentendidos subversivos que o autor quis passar para o publico incauto.
O autor, a sardinha e o pato bravo riram, as formigas e o ornitorrinco bateram palmas, o ginecologista e o rei choraram, o Camões morreu á anos.
Para terminar, duas palavras separadas por mais uma palavra e talvez mais algumas para compor o ramalhete tal qual um ramo de camélias e umas ervas aromáticas do medio oriente.
Hoje neste dia em que nos encontramos e que possui efemérides importantes tais como aquela que diz nas noticias do jornal da 1 e no semanário do seminário da Igreja de Nossa Senhora dos Aflitos, foi escrito um texto num blog.
Tinha na minha checklist para hoje o seguinte
- Escrever a história mais estúpida e sem nexo de sempre. (Ou pelo menos desta semana)
Objectivo atingido. (NEXT!!!)
Se a musica já acabou nesta altura podem parar de ler.
Se ainda não acabou leiam o que está abaixo até acabar.
Vinte e oito
Comunicação intravenosa
Aleatóriamente ao calhas
Fósseis de insectos conservados em âmbar
Um tigre, dois dragões, 3 tigres
Simbologia politica
Quando o relógio bater nas 13:57 faltam 3 minutos para as duas da tarde.
O fim
Já acabou a musica?
Se não acabou ainda fechem os olhos e, se caírem no sono o garçon mete-vos no chão.
Já não escrevo mais nada hoje.
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